sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Histórico das tubulações


As tubulações já eram conhecidas como meio de transporte para produtos líquidos desde a antiguidade. Podem ser citados os casos de tubulações construídas com bambus na China, com materiais cerâmicos por egípcios e astecas e com chumbo por gregos e romanos.
As primeiras utilizações de condutos voltadas para a indústria foram referentes à coleta e petróleo dos poços produtivos até as estações centrais de produção. A dificuldade encontrada foi transportar o petróleo bruto até as primeiras plantas de processamento e, em seguida, distribuir seus derivados. Como o traçado das ferrovias não passava pelas áreas de produção, a solução mais imediata foi transportar o petróleo bruto em barcos, pelos rios da região.
Com o rápido aumento da produção petrolífera o transporte fluvial também se mostrou ineficiente. A partir daí, imaginou-se, que o petróleo poderia ser levado dos poços aos pontos de embarque através de tubulações, como já se fazia com a água. Em 1865 foi construído na Pensilvânia (EUA) o primeiro oleoduto com 2 polegadas de diâmetro feito de ferro fundido com extensão de 8 km e ligava um campo de produção a uma estação de carregamento de vagões. Em 1930, teve início o transporte de produtos refinados entre a refinaria de Bayway (Nova York) e Pittsburgh.
No Brasil, a primeira linha entrou em operação em 1942 na Bahia, tendo diâmetro de 2 polegadas e 1 km de extensão, ligando a Refinaria Experimental de Aratu e o porto de Santa Luzia. A partir daí houve uma grande desenvolvimento deste modal para as mais diversas finalidades, destacando-se como principais:
Oleoduto entre Paulínia e Brasília, com quase 955 km de extensão e diâmetros de 20” e 12”, que foi inaugurado em 1996 para o transporte de produtos claros (movimentando no ano de 2000 cerca de 3.667.000 t);
Mineroduto entre Mariana (MG) e Ponta do Ubu (ES) com 396 km de extensão, operado pela empresa SAMARCO (apresentou em 2000 uma vazão nominal de cerca de 15 milhões t de minério de ferro);
Gasoduto Bolívia/ Brasil (Gasbol), entre Canoas, no Rio Grande do Sul, no Brasil e Santa Cruz de La Sierra, Bolívia, o maior da América Latina, com 3.150 km.

Disponível em: http://wwwo.metalica.com.br/artigos-tecnicos/as-dutovias-como-boa-alternativa-de-transporte-apesar-da-predominancia-do-modo-rodoviario / acesso em 27 de jan 2016.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

NOVOS DUTOS INSTALADOS

Rio - A PETROBRAS divulgou nesta terça-feira, 13, comunicado em que anuncia a instalação de 10 novos dutos submarinos para o projeto de Sapinhoá Norte, no BM-S-9.
No local, está localizado a FPSO Cidade de Ilhabela, uma das novas unidades de produção que entraram em operação no último ano.
De acordo com a estatal, os novos dutos permitem ampliar a produção da unidade para até 150 mil barris de petroleo por dia, ante os atuais 30 mil barris produzidos diariamente.


Os dutos começaram a ser instalados na última sexta-feira, dia 9, e serão colocados a uma profundidade de 2.240 metros.
Também será instalado um Riser Híbrido Auto Sustentável com capacidade de exportar 6 milhões de m³ de gás por dia.
"Esse projeto representa a continuidade dos investimentos planejados em Exploração& Produção no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos, que assegura uma contribuição relevante para a curva futura de produção da área", explicou a companhia.
O campo de Sapinhoá é operado pela Petrobras (45%), em parceria com a BG E&P Brasil (30%) e a Repsol Sinopec S.A. (25%).






Disponivel em : http://exame.abril.com.br/negocios/petrobras-anuncia-10-dutos-submarinos-no-campo-de-sapinhoa/ acesso 29 de nov de 2016 

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

SISTEMAS DE DUTOS MAIS CONHECIDOS

Dois sistemas de dutos são os mais conhecidos no Brasil. Primeiro, o controlado pela Transpetro, subsidiária da Petrobras que opera mais de 14 mil km de oleodutos e gasodutos no país. A companhia transporta gás, petróleo e derivados aos quatro cantos do Brasil, principalmente às regiões Sudeste, Nordeste e Sul. Além da Petrobras, sua principal cliente, a Transpetro presta serviço a diversas distribuidoras e à indústria petroquímica. Iniciado em 1996, o Gasoduto Bolívia-Brasil saiu do papel a partir da iniciativa do governo brasileiro em oferecer uma nova opção de matriz energética – atualmente, transporta metade do gás natural (GN) consumido no país. Operado pela Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG), o sistema tem um extensão total de 3.150 km – quase 2.600 estão em território nacional e atravessam os estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Para a CNT, o país tem um potencial muito maior para explorar o modal. “Temos uma agroindústria forte, grande produção de petróleo e gás e mineração. Os dutos são o melhor meio para esse tipo de transporte. O Brasil merece mais investimentos. É preciso haver uma política de estado nesse sentido”, afirma o diretor de Petróleo e Gás. Luís Alberto Soares, da Liquigás, diz que é positivo o fato de o modal ser considerado ‘silencioso’. “O segredo do sucesso dos dutos é que eles existem, transportam o desenvolvimento do país, mas não são percebidos. No caso de uma alta produção de GLP em Paulínia, por exemplo, a distribuição do gás é feita sem que a população sequer tome conhecimento. Se fosse feita por estradas, poderia causar transtornos. O sistema entrega o produto de maneira quase invisível”, conclui.

 Disponivel em : https://www.linkedin.com/pulse/20140916135617-7797118-por-que-no-brasil-o-transporte-dutovi%C3%A1rio-%C3%A9-t%C3%A3o-pequeno

http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/4964/Dutoviario.html


Acesso em 17 de nov 2016

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Empresas com esse Modal

PETROBRÁS: dispõem de extensa rede de oleodutos, gasodutos e polidutos (cerca de 7.000 km) que interligam campos petrolíferos, terminais marítimos e terrestres, bases de distribuição, fábricas e aeroportos.

CTDUT (Centro de Tecnologia de Dutos): Laboratório que fazem pesquisas destinadas a testes de produtos, equipamentos e sistemas, utilizados na malha dutoviária.

disponível em : http://logisticaecomunicacao.blogspot.com.br/2011/10/transporte-dutoviario-caracteristicas.html acesso em 04 de nov de 2016 




terça-feira, 25 de outubro de 2016

Exemplo de Dutoviário:

Gasoduto Bolívia-Brasil o maior da América Latina:

O gasoduto também conhecido como GASBOL, começou a ser construído a partir de  1997 e iniciando sua operação em 1999 transporta o gás natural com início de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia até Canoas-RS, São 3150 km de extensão, sendo 2593 km em solo brasileiro construído nas mais variadas e difíceis condições de passagem, atravessando fazendas, cidades, montanhas, rios, rodovias, cortando 5 estados e respeitando o meio ambiente.

Até a construção deste gasoduto, o Brasil possuía apenas 4,5 mil km de dutos para transporte de gás. Com a obra o investimento de  US$ de 2 bilhões o país aumentou em quase 60% esta malha, gerando crescimento econômico em grande parte do país.


Disponível em: 

terça-feira, 11 de outubro de 2016

BRASIL CONCENTRARÁ 19% DO MERCADO DE DUTOS OFFSHORE ATÉ 2017

O Brasil deverá demandar a instalação de 8 mil km de dutos submarinos em águas profundas entre 2012 e 2017. O volume representará 19% da demanda global projetada para o período. A previsão faz parte de um estudo de mercado produzido pela consultoria norte-americana Quest Offshore, especializada na área de O&G.
Segundo o estudo, o volume projetado representa um acréscimo de 79% em relação ao volume de dutos submarinos instalados no período 2006-2011. O crescimento é atribuído basicamente ao desenvolvimento dos novos sistemas de produção no pré-sal.
De acordo com o levantamento, 5 mil km dos dutos previstos terão até 14 polegadas e outros 2 mil km terão entre 20 e 24 polegadas. A maior demanda está prevista para 2017, com de 2,5 mil km, dos quais 1,3 mil km rígidos e 1,2 mil km de linhas flexíveis.
Ainda segundo o estudo, a demanda brasileira entre 2006 e 2017 corresponderá a 93% da demanda da indústria offshore na América do Sul. O segundo mercado apontado no período é o de Trinidad Tobago, com 5% da demanda.
Em termos globais, o Brasil aparece em quarto, atrás da Oceania (28%), África (22%) e Europa (20%); e na frente da América do Norte (12%)

Disponível em: http://topicos.estadao.com.br/dutos  http://www.ctdut.org.br/blog/noticias/brasil-concentrara-19-do-mercado-de-dutos-offshore-ate-2017-energia-hoje / acesso em 11 de set 2016

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Logística aplicada a dutovias

A logística aplicada à construção de dutovias deve levar em conta os equipamentos e suprimentos que serão usados na obra. A maioria dos equipamentos é de difícil manutenção e exige peças de reposição de complicado deslocamento, tornando complexa também sua distribuição. O ambiente de movimentação permanente da obra favorece a perda dos materiais e ferramentas. Em sua maioria, os equipamentos são de grande porte e estão presentes na obra em grande quantidade.

As operações de transporte de materiais, especialmente dos tubos, são realizadas de acordo com as disposições das autoridades responsáveis pelo trânsito na região atravessada. As ruas, rodovias (federais, estaduais e municipais) ou estradas particulares não serão obstruídas durante o transporte, que deve ser feito de forma a não afetar ou expor ao perigo o trânsito normal de veículos. Os tubos são transportados da fábrica para as áreas de armazenamento e das áreas de armazenamento para as frentes de trabalho. Nessa fase, são usados os guindastes para elevação da carga, os maiores equipamentos da obra. Em alguns casos, em que o acesso à localização da construção do duto é restrita, devido a limitações naturais, deve-se usar recursos para transporte de equipamentos, tubos e máquinas pesadas, como tratores, balsa e até mesmo helicópteross.

Disponível em : http://wwwo.metalica.com.br/artigos-tecnicos/as-dutovias-como-boa-alternativa-de-transporte-apesar-da-predominancia-do-modo-rodoviario / acesso em 28 de set 2016